UMA CARICATURA DE PAI.
A imagem da figura masculina que a televisão apresenta a milhões de espectadores está longe de ser a ideal. As figuras mais populares são de homens debochados, despóticos, fracos, preconceituosos, e por vezes até meio idiotas. O típico herói de novela hoje é um homem imaturo, adultero sexualmente promíscuo, infeliz e inseguro. Em determinados programas o homossexual é a personagem mais simpática, sábia e equilibrada que aparece. Os filmes apelaram para a formula da violência, e o mocinho, o mais violento de todos, é quem sempre vence a parada no fim. As imagens que entram em nossa mente vão formando a base da motivação de nossa conduta. Nós nos tornamos iguais à imagem que temos de nós mesmos. E tratamos os outros de acordo com a imagem que temos deles. O feito de maior impacto que alguém pode praticar nesta vida é criar uma imagem; o outro é destruir uma imagem. Há varias décadas a televisão vem criando e destruindo imagens da figura masculina, com conseqüências desastrosas. Nossos filhos vêm sendo bombardeados por essa avalanche de “caricaturas de pai” difundidas pela tevê. Quer gostemos ou não, os homens mostrados nas novelas e filmes constituem exemplos de figuras de autoridade no lar.E a imagem de pai e marido que esses personagens masculino-promíscuos, tolos, despóticos estão passando é bastante distorcida. Essa imagem deturpada fica gravada na mente de nossos filhos e provoca neles ressentimentos, desprezo, rebeldia e zombaria. Certa vez eu conversava com um homem que se mostrava exasperado com os problemas familiares, e indagou: “O que mais posso fazer?”. Seu filho estava-lhe dando sérios problemas. Esse homem acreditava que fora um bom pai e dera aos filhos tudo de que necessitavam. Por isso, não conseguia entender a atitude do rapaz. Após uma longa conversa, conclui que ele era um dos milhares de pais no mundo de hoje que foram derrotados pelas forças que eles deveriam ter controlado. Aquele homem ignorava o poder da imagem. Era responsabilidade dele exercer certo controle sobre as imagens que o filho via na televisão. Mas permitiu que o garoto assistisse a tudo que era exibido, e com isso deixou que outras forças introduzissem na mente dele uma imagem errada da figura de autoridade. Essas caricaturas de homens criadas pela televisão acabam se tornando o modelo masculino para os nossos dias. Então, quando o seu filho via no pai alguma falha, algum preconceito ou fraqueza, ele o identificava com a imagem gravada em sua mente pela tevê. Confundia a imagem do personagem com seu próprio pai, e assim tinha para com este a mesma atitude que a figura de autoridade mostrada naquele programa lhe inspirava: raiva e desprezo. Alguns pais se assustam como comportamento dos filhos, e ai se conscientiza do enorme poder que a televisão exerce sobre eles. Outros já sabem disso há muito tempo. É por esse motivo que alguns grupos estão combatendo com tanta veemência certos programas da tevê. Não nos esqueçamos de que a mola mestra desses programas é o amor do dinheiro – que é raiz de todos os males. Quando alguém observa aos produtores desses programas que a influencia da televisão sobre a mente dos espectadores é muito forte, eles não o admitem. Entretanto, esses mesmos homens cobram cerca de TREZENTOS MIL DOLARES dos patrocinadores por comercial de trinta segundos, com o argumento de que o anúncio convence o espectador a comprar o produto que vê na tela. Mas ou é uma coisa ou outra. A televisão tem ou não essa força? Tem sim.
Os Estados Unidos como um todo tem sido afetado negativamente pelas imagens distorcidas apresentadas na televisão. Nas últimas décadas, esse país tem vivido uma fase de transição. Nova imagem - de nação “virtuosa,” de benfeitora dos povos do mundo, de defensora dos que sofrem com ditaduras escravizantes passou por mudanças sérias por causa da televisão. A destruição das antigas imagens corretas na mente nacional vem causando uma enfermidade emocional e filosófica em toda nação. Nossos jovens, principalmente, estão recebendo uma influência perniciosa. Um dos males mais sutis é o da síndrome do “anti-herói,” que acabou com os grandes vultos da pátria, e nos deixou órfãos de modelos de patriotismo. Existe um provérbio que diz que “Deus odeia aqueles que chamam o mal de bem e o bem de mal.” E, no entanto, nas últimas décadas, essa perversão vem sendo disseminada não apenas de forma sutil, mas também abertamente.
A imagem do herói pode constituir uma forte motivação para um rapaz. E uma jovem também pode se sentir fortemente inspirada por essa imagem, associando-a ao homem com quem pretende casar-se. Durante toda nossa existência temos de ir reajustando o que é ideal ao real. É a defasagem entre o real e o ideal que determina nosso grau de frustração. Mas ainda assim nossos jovens precisam de heróis, modelos ideais de vida, de caráter positivo, que possam influenciá-los para o bem. E como é que poderemos modificar essas imagens negativas dos anti-heróis? Deixando que Deus substitua as imagens que se acham gravadas em nossa mente. Hoje em dia, mais do que em qualquer outra época da história, os homens precisam saber como era o homem original que Deus criou, e empenhar-se em deixar que o Senhor resgate neles esse homem, segundo a imagem de Cristo.
Adão foi criado à imagem de Deus. Era o modelo perfeito do homem. Esse modelo, entretanto, foi maculado pelo pecado, mas Jesus Cristo veio ao mundo na condição de segundo Adão para restaurar ao homem sua imagem original. Cristo veio como a “expressão exata” de Deus, a fim de revelar sua graça e verdade. E ao mesmo tempo em que revelava a gloria de Deus, Jesus declarou que poderíamos “nascer de novo” e assim receberem nosso espírito a própria natureza de Deus. Disse que poderíamos experimentar a renovação da nossa mente e a regeneração do coração. A partir desse novo nascimento, nossa vida seria de tal modo transformado que “as coisas antigas passariam e se fariam novas”
Sem Jesus Cristo, é impossível o homem voltar a ter a imagem de Deus, ou ser “feitura dele”, para sua gloria. Mas com Jesus, é possível, e muitos hoje estão tendo essa experiência. Se essa nova imagem de homem manifesta em Jesus, for impressa em nossa mente, todo o nosso ser – nossa conduta, atitude e nossos desejos- se tornam novos. Somos “nova criatura”, com novas motivações de vida.
“Já é tempo de o Senhor converter o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais”, fazendo uma paráfrase de Malaquias 4.6.
“Já estamos cansados de discursos humanistas que pretendem depreciar os homens, gerando no coração dos filhos um grande desprezo pelos pais. Precisamos apregoar essas verdades em alto e bom som, e fico satisfeito de saber que você abraçou essa causa.”
Estudo ministrado:
Pr.Manoel Luiz Silva Pereira.
Manoel Luiz

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